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THE NEW ABNORMAL: A NOVA SONORIDADE DOS STROKES

  • Foto do escritor: HOP TELEVISION
    HOP TELEVISION
  • 5 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 6 de jul. de 2020

Com uma capa de Jean-Michel Basquiat e produção de Rick Rubin, os nova iorquinos dos Strokes chegaram para detonar com os críticos neste começo de 2020.


O novo álbum dos Strokes está no ar e está maravilhoso! Eles voltaram com uma sonoridade diferente dos outros discos e essa é a grande sacada. Os caras voltaram renovados, com um disco todo fechado, com letras e ritmos que se completam, sem deixar nenhuma música aleatória escapar no meio das outras canções.


Já havíamos visto um pouco do que se tratava esse novo LP com algumas apresentações ao longo dos últimos meses e também lançamentos de clipes, mas olha só, eles deixaram todos os fãs de queixo caído, e em todas as músicas se pode perceber os comentários positivos da volta da banda, que não lançava algo desde 2013, com o então álbum “Comedown Machine”.


A sonoridade mistura um pouco de sintetizadores, com rifles de guitarra e uma ótima voz de Julian Casablancas, há uma pegada da sua segunda banda “The Voidz”, mas não uma cópia, mas sim referências e estudos que com certeza Julian soube trazer para dentro dos Strokes, e muito bem por sinal.

É como um indie atual misturado com a cena dos anos 2000, só que bem mais elaborado e encaixado, deixando tudo muito bom de acompanhar e até mesmo cantar junto. As letras estão todas na descrição de cada música, o que facilita muito mais o trabalho dos fãs de irem e acompanharem trecho por trecho.


Entre guitarras e baterias, o brasileiro Fabrizio Moretti não deixou a desejar nenhuma hora e está mais uma vez fazendo um ótimo trabalho. A guitarra de Albert Hammond Jr. está uma coisa linda de se ouvir, o cara sabe o que está fazendo e mostra mais uma vez o porquê de ser quem ele é dentro da cena musical.


A voz de Julian está bem melhor, bem mais trabalhada e conseguimos ouvir bem melhor cada palavra que saia da sua boca, mostrando que houve toda uma evolução até chegar aqui, já que o cantor já está completando os seus 41 anos.

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Fonte: divulgação internet

E comentários não faltam sobre quão melódico tudo parece estar, já que as letras soam muito como um término ou separação, bebendo da nostalgia que aparentemente está bem presente nos últimos lançamentos de 2020.


Uma grande surpresa deste álbum fica por conta da faixa "Ode to The Mets", onde o grupo parece ter acrescentado a famosa "Drums Please, Fab" no começo da faixa, exatamente como foi dito no show que ocorreu no final do ano passado em Nova York, e que por sinal, na época chamou muito atenção dos fãs, fazendo com que pedissem sem parar que a frase fosse adicionada a gravação de estúdio.


Essa faixa na verdade é de pirar ao ouvir, e por conta disso é merecidíssimo estar no final do disco, já que contando com a surpresa contida nela, a música é muito bem instrumentada, com um vocal lindo de Julian e com uma melodia mais lenta, que banha em grande parte o álbum.

Nesse novo disco conseguimos ver que o trabalho em conjunto dessa vez deu muito certo. Em 2010, a banda estava passando por alguns desentendimentos por conta da separação de tarefas, fazendo com que Julian saísse do seu cargo supremo de líder da banda, o que resultou em gravações separadas e um final que dividiu os fãs assim que "Angles" foi lançado em março do ano seguinte. Alguns críticos chegaram a dizer que esse foi um dos piores discos da banda, e podemos ver que as brigas tiveram um grande peso para que isso acontecesse.


Para alguns o título do novo álbum é uma influência e tanto para o que está acontecendo em Nova York desde o começo do ano, para outros é apenas uma referência a uma nova sonoridade da banda e as histórias que contém nela.


Os caras realmente amadureceram, grande parte deles não ficaram parados nesses mais de 7 anos sumidos, e aproveitaram muito bem para trazer novos sons, novas experiências e uma parceria ainda mais forte, que pode ser notado nas apresentações que fizeram ao longo dos últimos meses.

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Fonte: divulgação internet

E para finalizar, o álbum é sim muito bom, faz com que os últimos lançamentos sejam esquecidos de uma forma mais fácil, além de trazer uma sonoridade nova, bebendo de fontes de bandas como Television e Talking Heads, ambas dos anos 80, década essa que inspirou bastante a banda neste disco.


“The New Abnormal” é feito para os fãs e críticos, já que notamos que há experimentações nos sons, a voz de Julian está mais clara e de fácil entendimento e a mesmice que tanto reclamavam foi enfim deixada de lado.


Se há uma certeza de todo esse disco é que com certeza Alex Turner amou tudo que saiu nos últimos meses e que sua paixão e vontade de ser um dos Strokes foi renovada com sucesso! (risos)


O sexto álbum de estúdio dos Strokes já está disponível em todas as plataformas desde o dia 10 de abril e conta com 2 clipes oficiais, para ouvir basta clicar aqui.

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Fonte: Página Oficial dos Strokes no Facebook

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texto por: Brunno Lifonso

 
 
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